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Nesta quinta-feira o Carolina Panthers anunciou a contratação do safety Eric Reid, que estava sem equipe desde deixar o San Francisco 49ers. O jogador, ao lado do ex-companheiro Colin Kaepernick, é um dos mais engajados nos protestos contra a violência policial contra minorias.

Muitos apostavam que Reid não conseguiria uma equipe para jogar, principalmente após a visita feita no Cincinnati Bengals, quando sua contratação supostamente foi descartada por ele não responder se iria permanecer em pé durante a execução do hino nacional norte-americano.

Escolha de primeira rodada dos 49ers no draft de 2013, Reid tem 70 jogos em seu currículo, com 319 tackles, dois fumbles forçados, 10 interceptações, três fumbles recuperados e 34 passes desviados. Logo em seu primeiro ano ele acabou eleito para o Pro Bowl.

A chegada de Reid também pode ser interpretada como uma forma da franquia da Carolina do Norte mudar sua imagem. No final do ano passado a Sports Illustrated publicou uma reportagem alegando má conduta do antigo proprietário, Jerry Richardson, acusado de assédio sexual e ofensas raciais. Pouco depois ele vendeu o time para David Tepper.

A foto do anúncio da assinatura do contrato traz Reid com o punho cerrado, gesto associado aos Panteras Negras para representar força e resistência. Rapidamente a postagem passou a receber comentários apoiando e também criticando a contratação e o gesto.

Reid, assim como Kaepernick, tem uma ação na justiça, ao lado da NFLPA, o sindicato dos atletas, alegando conluio dos proprietários para que não tivesse uma nova chance na liga. O contrato pode fazer - mas não o obriga - com que ele retire a queixa.

Os Panthers foram atrás do jogador após Da’Norris Searcy ter sido colocado na lista de contundidos na última semana, após sofrer a segunda concussão em um mês.