Em meio a boicote de companheiros, Brady cita 'problema familiar' e não visitará Trump.
19/04/2017
Fonte: Espn
O astro Tom Brady não integrará a delegação do New England Patriots que visitará o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca nesta quarta-feira, após o título do Super Bowl LI, em fevereiro. O quarterback citou "alguns problemas familiares" para justificar a decisão.

Na época das eleições, a amizade de Brady com o então candidato Trump chegou a levantar certa polêmica, e o quarterback evitou falar sobre o assunto desde então.

"Estou feliz e empolgado que nosso time será honrado na Casa Branca hoje. Nosso time alcançou algo muito especial que todos estamos orgulhosos e estaremos pelos próximos anos. Obrigado ao presidente por receber essa honrosa celebração e por apoiar nosso time desde que me lembro", disse Brady.

"Com base em acontecimentos recentes, não poderia ir à cerimônia de hoje, já que estarei resolvendo alguns problemas familiares. Tomara, se conseguirmos o objetivo de vencer o campeonato nos anos futuros, voltaremos logo. Tenham um ótimo dia", acrescentou o quarterback sobre sua ausência.

Além de Brady, outros jogadores campeões com os Patriots já se manifestarem publicamente dizendo que não visitarão Trump, como o safety Devin McCourty, defensive end Chris Long, o tight end Martellus Bennett, o running back LeGarrette Blount e o defensive tackle Alan Branch.

McCourty, inclusive, assim como outros companheiros, deixou claro que não visitará a Casa Branca por causa de Trump. "As diferentes coisas que vêm da Casa Branca simplesmente não se alinham com algumas de minhas visões", disse.

O safety acrescentou ainda que não se sentiria "bem-vindo" na Casa Branca, com o presidente tendo "tantas opiniões fortes e preconceitos". "Acredito que certas pessoas podem se sentir acolhidas lá, enquanto outras não... Não acredito na exclusão de pessoas", comentou.