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Colin Kaepernick é um dos garotos propaganda da Nike, patrocinadora de todos os times da NFL, na campanha que celebra os 30 anos do slogan "Just Do It", da companhia. Além dele, Serena Williams, Odell Beckham Jr., Shaquem Griffin e LeBron James também são porta-vozes.

Ao contrário de seus pares, em alta nos esportes que praticam, porém, Kaepernick não apenas não entra em campo por uma franquia da NFL há 2 anos. Mais do que isso, a razão de seu ocaso é uma enorme polêmica envolvendo até mesmo o presidente Donald Trump.

Kaepernick foi o primeiro a se ajoelhar durante a execução do Hino dos Estados Unidos, antes dos jogos de sua equipe, em protesto pelo desigualdade racial e a brutalidade policial contra negros, há dois anos.

O jogador postou uma foto sua em seu perfil no Twitter em que se pode ler a frase: "Acredite em algo. Mesmo que isso signifique sacrificar tudo".

A marca esportiva tem o jogador sob contrato desde 2011. Desde 2016, porém, quando ele deixou de ser escalado, parou de fazer qualquer tipo de ativação publicitária com a participação dele. Segundo o repórter Darren Rovell, da ESPN nos EUA, o jogador estava sendo preparado para ser usado no momento correto.

"Acreditamos que Colin é um dos atletas mais inspiradores de sua geração, que alavancou o poder do esporte em ajudar o mundo a evoluir", disse Gino Fisanotti, vice-presidente da marca para a América do Norte.

O jogador tem acusado os donos das franquias da NFL de terem armado um complô contra ele, impedindo, desse modo, que ele consiga se recolocar na Liga.